
As pessoas nao aceitam muito bem as minhas introspeccoes, minhas solidoes voluntarias. Mas o fato e que sou uma pessoa de mim mesma. Gosto da minha companhia, embora muitas vezes fujo do meu proprio eu para nao ME contrariar. Porque as coisas tem de acontecer do MEU jeito. E quando nao acontecem, me odeio mais que a tudo e todos! E entre tantos pronomes possessivos e primeiras pessoas, me degusto de mim!
Dia desses, introspecta em leituras que me fazem viajar para lugares de onde e dificil vir embora, li algumas frases que poderiam ter sido minhas:
"Sempre encontro a quem magoar com uma palavra ou um gesto. Mas nunca alguém que eu possa acariciar os cabelos, apertar a mão ou deitar a cabeça no ombro. Sempre o mesmo círculo vicioso: da solidão nasce a ternura, da ternura frustrada a agressão, e da agressividade torna a surgir a solidão. Todos os dias o ciclo se repete, às vezes com mais rapidez, outras mais lentamente. E eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e se sucedem e deixam sempre sede no fim..." (C. F. Abreu)
3 comentários:
Oi Rê...
Adorei o espaço.
Já pensei em criar um também, mas confesso que me faltou coragem.
'"Eu comigo mesma" + 1', estamos juntas.
Longe, mas sempre atenta ao céu... esperando um morteiro, lógico!!
(rs)
bjão
Marcela Boer
mar, eu tinha certeza q vc viria e q me entenderia... como e bom saber q alguem me le... como eu sou!!!
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