De repente me peguei quase em uma recaída, quis chorar, deixei as culpas virem à tona, virei a cara para o espelho, tirei as luvas para mostrar as garras. Senti carência. Um colo, sabe? Ou a falta de. Amanhã já passou, isso não consola, mas conforta, via de regra.
Expulsei as bruxas e ataquei a geladeira. Engoli o choro! O espelho fica na parede do quarto. E tem uma lixa na gaveta do criado-mudo. Amanhã já passou! Preciso apertar o degelo automático...
... Só se encontra amparo onde há-braços. (Marla de Queiroz)
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