
Existem duas virtudes que suavizam quaisquer conflitos: a compreensão e a paciência. Compreender é um exercício de alteridade: ao invés de julgarmos, colocamo-nos no lugar do outro numa passividade profunda até que consigamos enxergar sentido nas atitudes, pensamentos e argumentos. E a paciência que se precisa ter pra esperar os processos, o amanhecer, a chegada do outro dia. Paciência para esperar que todos os sentimentos se acomodem em meio a toda mágoa desmesurada.
Compreensão e paciência podem preencher o vazio mais maciço. E as duas provêm de uma sensibilidade lapidada. O que se ganha com isso, além de uma evolução mútua dentro de um relacionamento, é um melhoramento individual de ambas as partes. Estar com alguém sem transformar-se é esterilizar uma importante etapa de aprendizado. Estar com alguém sem conhecer-se é subjugar o Universo que existe em cada um.
Não é preciso aceitar para compreender, nem estar passivo pra ser paciente. O que essas duas virtudes exigem é respeito: por si, pelo outro e pelo desenrolar dos fatos. Quando estamos UNOS com o TODO podemos perder o ritmo na Dança do Universo, mas permaneceremos sempre de mãos dadas...
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inspiraçao: Marla de Queiroz
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