quarta-feira, 26 de maio de 2010

Coisa feia!!!

Uma colega desse mundo dos blogs manifestou dia desses o seu DESÂNIMO por ter descoberto mais uma pseudossábia que plageia seus textos, descaradamente, sem pudores, e ainda os assina como se fossem dela! É vergonhoso e ao mesmo tempo revoltante ver que, mais que falta de ética e caráter, existe aí a falta de sensibilidade, identificação e respeito para com a autora! O que comprova firmemente que essa tal farsante não escreve, mesmo, nada que seja seu, que saia da sua cabeça e da sua alma! Porque saber usar as palavras, escrevendo, é a mais pura forma de expressão de sentimentos, é uma marca individual, é nudez, é transparência! Enfim, copiar texto alheio não é feio. Feio é não dar os devidos créditos!

Segue abaixo o lamento da autora lesada, que uso aqui como forma de manifestar a minha solidariedade em favor de todos os blogueiros e escritores que têm seus textos copiados indevidamente.


Quando alguém se apropria de um texto sem dar os créditos ao autor, essa pessoa se apropria de um momento, de uma história que a inspirou, da oscilação dos sentimentos, de trocas íntimas. Ela se apropria de uma transa, de um abraço, de uma vitória, de uma dor, de uma cura e de horas que foram dedicadas à elaboração daquilo. Ela se apropria de uma lembrança, de uma saudade, de uma angústia, de uma solidão, de um talento. Ela se apropria de algo que pode exemplificar exatamente o que ela queria dizer, mas que teria dito de outra forma. Ela não escreve uma história, ela escreve uma farsa.

Por mais que um texto meu pareça fluido ou que eu tenha “facilidade” em escrever, este é um ato solitário e de muita entrega. As palavras são temperamentais e, muitas vezes, arredias. Seduzi-las será sempre um desafio. Compartilhar um texto é um ato de generosidade, porque se compartilha, antes de tudo, uma nudez. E é essa honestidade que tantas vezes desanuvia o coração de alguém que descobriu que não está passando pela mesma situação sozinho. Compartilhar é uma forma de dar calor, de segurar a mão, de fazer um afago, de pedir colo. Por mais simples que seja um texto, ele sempre é fruto de muita leitura, estudo, autoconhecimento, conversa, observação e trabalho. Por isso, o autor merece respeito e consideração. Talvez algumas pessoas não saibam, mas textos são como filhos que a gente solta no mundo, mas todos eles têm uma certidão de nascimento, uma identidade, uma digital. E serão reconhecidos mesmo que desfigurados, porque têm DNA.
(Marla de Queiroz)

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p.s.: espero que isso sirva pra que algumas pessoas sabichonas passem a praticar o exercício de dar os créditos da autoria, seja ela de quem for, e se não souberem de que cabeça saiu, pelo menos usem as aspas! ah! e esse comentário é endereçado àqueles a quem a "carapuça vestir"... aos meus AMIGOS DE VERDADE, que passam por aqui, leem e compartilham, a esses é uma HONRA tê-los nessa companhia virtual! continuem à vontade!!

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